Bom galera, finalmente o livro chegou às livrarias e com isso o blog chega a seu final. Foi um prazer e espero que vocês tenham aprendido várias dicas bacanas de como escrever um livro.
Agora, o blog ficará no ar para receber dos leitores suas impressões, opiniões, dúvidas... será nosso canal de comunicação.
A experiência do hangout foi maravilhosa!!!! E quem perdeu pode vê-la aqui! Tivemos problemas técnicos, mas depois consegui voltar e pudemos ter uma ótima conversa com o público! Delícia!!!
Estou de volta! E com saudades! Depois de duas semanas de férias na terra de Gabriel García Marquez, (foi incrível!) volto cheio de energia, afinal está cada vez mais perto o lançamento do meu livro. Nem preciso dizer que ando ansioso e cheio de expectativas.
E é por causa desse lançamento que tem muita coisa bacana acontecendo e que vou tentar contar todas aqui, nos novos posts, e pra começar tenho um convite pra lhes fazer.
Dia 15, terça-feira, darei um palestra on line através do Hangout do Google+. Isso mesmo, o Google fará esse evento incrível e eu sou um dos convidados em participar, e estou mais do que feliz por isso.
Você não sabe o que é uma Hangout? Está por fora? Bom, acesse já mesmo esse LINK e vá descobrir um mundo novo!
Será possível que um cenário possa ser responsável do nascimento de uma linda história? O certo é que a inspiracao ninguém sabe bem de onde vem. (continuo num computador sem acentos)
Quando li O amor nos tempos do cólera claro que o que mais me impressionou foi a história de amor vivida pelos protagonistas, mas toda a paisagem descrita no livro em diversos momentos, me marcou e muito.
Esta semana, passeando pelas ruas de Cartagena de las Índias, cidade que serviu como inspiracao para Gabriel Garcia Marquez, nao pude deixar de reviver esse livro tao lindo. E uma das coisas que me lembrei foi quando ele descreve os casaroes, em especial o casarao onde vive a mocinha da história. Ele fala de um pátio interno com muita vegetacao. E isso foi o que vi muito em Cartagena e que deixa a cidade ainda mais bonita e especial.
Ok, assumo que sou um pai malvado, afinal abandonei meu blog durante um tempao... (ops, nesse computador nao tem acentos), mas vamos la.
Estou de ferias, ferias merecidas, gostosas, mas mais do que isso, ferias especiais... vim conhecer a Colombia, terra do grande Gabriel Garcia Marquez... escritor que me inspira, que me fascina...
Nem trouxe meu computador e lhes escrevo de uma lan house que encontrei nas ruazinhas de Cartagena de las Indias... A cidade na qual meu autor querido se inspirou para escrever O amor nos tempos do colera.
Nem preciso dizer que estou transbordando de felicidade, ne? Apesar de estar irritado por nao encontrar os acentos nesse teclado.
Bom, mas apesar de estar de ferias, tem muitas coisas bacanas rolando para O amor nos tempos do Blog... e ja lhes contarei tudinho. Por enquanto deixo aqui uma foto que tirei hoje aqui em Cartagena, usando a camiseta da versao em espanhol do meu livro.
Falei pra vocês nos últimos posts sobre os agentes lietrários e como é difícil conseguir um. Mas pra dar aquela ajudinha coloco aqui o link de um escritório de Agentes literários on line. Isso mesmo!
Você pode participar de graça ou pagando uma mensalidade. Dê uma olhada!
Sugiro que você comece sem pagar nada... assim aos poucos vai conhecendo como funciona.
Você que está escrevendo uma história, já se fez essas perguntas?
QUE? QUEM? ONDE? QUANDO? COMO?
Se tua história puder responder essas perguntas isso quer dizer que ela tem todos os elementos necessários para que o público a possa entender. Depois é claro vai depende a maneira de contar, organizar, etc. Mas esse básico tem que estar!
Acho que às vezes é difícil entender e usar toda a liberdade que temos para escrever uma história. E quem nos tira essa liberdade? Nós mesmos! Não sei se simplesmente porque não a sabemos usar, ou porque ficamos tão presos à ideia original que não conseguimos enxergar outras possibilidades.
Vi um filme interativo na internet e acho que ele pode funcionar como um super exercício. Dá pra entender direitinho que você é o dono da história. Da história do filme e de todas as histórias que você criar.
Num dos posts aqui do blog falei sobre a importância e a dificuldade de se conseguir um agente literário. Hoje queria falar sobre um detalhe que é importante saber.
Alguns agentes literários cobram para ler o teu texto. Exatamente, eles cobram uma taxa para ler sem o compromisso de aceitá-lo ou não. Eu quando estava procurando um agente pra mim evitei esse tipo de coisa. Sei lá, acho que os agentes têm que trabalhar por porcentagem, pois assim vão batalhar de verdade por você e teu texto.
Então uma dica é primeiro tentar algum agente que não cobre e depois, caso seja impossível, talvez investir um pouco, pagar essa primeira taxa porque talvez dessa maneira ele leia teu texto e descubra que teu material é lindo e merece ser apoiado. Mas primeiro esgote todas as outras possibilidades.
Galera... desculpe o sumiço! Mas é que fui a São Paulo e acabei não conseguindo escrever.
Estive na Cia das Letras e estou muito feliz!!! Vi a capa do livro impressa e também o miolo! Estão incríveis e eu não poderia estar mais feliz... realmente a Cia das Letras é uma editora que parece um sonho ser parte dela.
E tenho novidades:
O livro chega nos depósitos da Cia no dia 14 de maio. E deve chegar às livrarias por volta do dia 23 de maio. E no dia 21 irei à editora para autografar os livros que serão enviados aos blogs e parceiros da editora!
No fim de semana do dia 26 de maio vou participar da Feira do Livro da Mantiqueira!
Então fique ligado porque esse é só o começo! Vem muito evento bom pela frente!
Foi difícil conseguir um agente literário! Eu não tinha nenhum contato e foi na internet que comecei a descobrir o que fazia esse profissional. Comecei então a tentar me comunicar com eles. E então fui descobrindo algumas coisas:
1. no Brasil faltam agentes literários.
2. os poucos que existem ou trabalham somente com autores já muito famosos ou estão com muito trabalho e não têm tempo para investir em um novo autor.
Minha dica? Não desista! Sim, escreva a todos os agentes perguntando qual o sistema de trabalho deles e tente se adaptar as necessidades apresentadas. É sempre bom ter nas mãos uma sinopse do teu livro, uma carta de apresentação e uma mini biografia sobre você.
Alguns vão dizer que estão ocupados, que somente terão tempo em 10 meses. Não faça drama. Anote na tua agenda e na data dita pelo agente volte a lhe escrever. Tudo com muita educação, tentando não parecer chato, mas mostrando teu interesse em que ele conheça o teu texto.
Depois que meu livro foi finalmente rejeitado pela editora mexicana e depois que eu fiz todas as mudanças que considerei necessárias, chegou a hora de tentar publicá-lo novamente. Primeiramente o mandei a diversos concursos, mas não ganhei nenhum. (atenção, não é porque teu livro não ganhou um concurso que ele não tem qualidade. - Mas está permitido ficar uma tarde de bode por não ter ganhado!)
Depois de retomar forças comecei a pesquisar na internet uma maneira de ver meu livro editado e impresso, e acabei descobrindo os agentes literários. O que é um agente literário?
É um profissional responsável em fazer a ponte entre o autor e as editoras. Ou seja, no lugar de você enviar o teu original diretamente às editoras, você o envia a um agente literário. Ele lê teu texto e se ele gostar começa a trabalhar com você.
Ele inclusive pode te assessorar na criação do texto, te dando dicas e sugerindo mudanças. Mas a sua função principal é te insertar ao mercado. Como ele conhece muito bem as editoras e se relaciona muito proximamente a elas, é o profissional indicado para oferecer teu livro às empresas e conseguir que ele seja publicado.
Não é o primeiro post que dedico à música, mas é que para mim é a melhor maneira de se inspirar e escrever uma boa história. Rita Lee disse uma vez que o segredo de uma boa música é que ela conte uma história, como se fosse um filme.
Deixo pra vocês nessa sábado de feriado uma canção que me faz ver um'lindo filme de amor.
Alguém viu o Maximiliano? Ontem fiquei o dia todo esperando o vídeo dele e nada. Bom, vamos ver se ele aparece e justifica essa falta estranha. Ontem recebi um comentário muito bacana falando sobre o meu post chamado CAMINHO MAIS FÁCIL???
O comentário dizia que as editoras que cobram para publicar o teu livro são uma opção bacana pra quem quer concretizar um sonho e não consegue da maneira convencional. E a pessoa tem toda a razão! O que eu queria dizer é que talvez é importante deixar essa opção como a última de todas. Ser negado pelas editoras comerciais, ser negado pelos concursos, todas essas dificuldades eu acredito que ajudam aos autores a melhorar seus textos.
Inclusive, mais pra frente, vou falar sobre maneiras alternativas de publicar livros.
Publicar um livro pode ser bem difícil, ou muito mais fácil. Depende em qual editora você quiser fazê-lo.
Há uns anos, eu havia acabado de chegar a Buenos Aires, mandei um texto meu a várias editoras que fui encontrando por internet. Não tinha feito o prévio trabalho de ir às livrarias e ver o tipo de publicação de cada editora e para piorar conhecia muito pouco o mercado editorial daqui.
Depois de alguns dias recebi o email de uma editora dizendo que tinha gostado muito do meu texto e me convidaram para uma reunião. Eu estava muito feliz!
Chegando lá, depois de alguns minutos de conversa, percebi que elas nem haviam lido meu livro, mas que sim tinham gostado muito do título. Mas para publicá-lo iam me cobrar.
Sim, existem editoras que cobram por publicar um livro e você pode até pagar e depois vender teus livros para teus amigos, familiares... Mas é esse tipo de escritor que você quer ser? Ou você quer que seu texto passe por várias avaliações até ser escolhido como um bom texto e que uma editora que acredita no teu potencial decida investir nesse projeto?
O caminho mais fácil nem sempre é o que mais te traz realização profissional!
Uma das coisas mais emotivas do processo de se escrever e publicar um livro é quando você recebe a capa que foi desenvolvida pela equipe de design da editora. E nesse caso estamos falando da Cia das Letras, a melhor editora do Brasil e que como consequência tem a melhor equipe de designers.
Estou mais do que emocionado... A capa acabou de sair do forno e vocês são meus convidados para dividir esse momento!
O primeiro passo para publicar um livro é conhecer o perfil das editoras que podem chegar a se interessar pelo teu original. Então reserve uma linda tarde, pegue um caderninho e vá até tua livraria preferida. Muitas livrarias grandes têm sofás e espaços confortáveis para que você consulte livros e inclusive faça anotações.
Esse trabalho é super importante para que você não gaste dinheiro e tempo mandando cópias do teu livro a lugares que não têm o perfil do teu trabalho.
Depois desse primeiro momento é hora de ir para casa, se sentar no computador e procurar os sites das editoras selecionadas. É no site que você encontrará informações e regras para enviar teu texto. Exatamente, cada editora tem uma política para receber novos originais, e você TEM que obedecer essas políticas para evitar que eles nem leiam teu livro.
Muitas editoras somente recebem novos livros em alguns meses do ano. Sugiro que você anote na tua agenda, assim quando chegar o mês determinado por eles você se lembrará de lhes enviar teu original.
Um blog publicou o usuário de twitter de 92 editoras... Veja a matéria e siga essas editoras, quanto mais próximo você estiver de suas novidades, melhor!
Às vezes é difícil resumir nossa história em poucas palavras. Temos tanto para dizer, tanto para contar, que não conseguimos nem mesmo saber sobre o quê é a nossa história.
Saber sobre o quê é a nossa história não é somente bom para poder contar às pessoas, e até talvez convencer alguém a publicá-la, mas também é fundamental para que você, enquanto estiver escrevendo, não perca o rumo da trama.
E tem um jeito muito fácil de armar a coluna vertebral da tua história:
Sujeito (personagem principal) Deseja (qual o objetivo dele, o que ele deseja conseguir) Mas (alguma coisa que o impede de conseguir) Então (o que ele fez para resolver o empecilho)
Por exemplo, pensamos uma história de amor qualquer:
Paulo é um homem que bebe muito e está apaixonado por sua vizinha. Ele Deseja se casar com ela, Mas ela diz que somente se casará com ele quando ele deixe de beber. Então Paulo começa a fazer um tratamento para deixar a bebida.
Esse é só o pontapé inicial. É claro que a história começara a se desenvolver quando Paulo comece seu tratamento. Muitas coisas podem acontecer a partir daí. E se ele consegue ou não deixar de beber e casar com sua vizinha será a resoluação da trama.
Já falei várias vezes aqui sobre a importância de ter boas referências. Então nesse sabadão, gostaria de dividir com vocês um curta que fiz e que acho muito bonitinho... Espero que vocês gostem e que aprendam com ele a deixar a imaginação livre e sonhar bastante!
Pronto! Teu texto está pronto! Teus amigos já leram, já te ajudaram a corregir pequenos erros de português, já deram algumas ideias para a história e você está mais do que feliz com ele. A pergunta é: e agora?
São várias as possibilidades e uma delas é enviar teu texto a concursos. Existem muitos tipos de concursos... alguns em que o prêmio é dinheiro, outros onde o prêmio é a publicação, alguns que o prêmio é somente um diploma. Mas o mais importante é que essa será uma maneira de que seu texto seja conhecido por mais pessoas.
Uma coisa super importante é ficar bem atento às regras do concurso e somente mandar o teu texto para aqueles que realmente têm a ver com o que você escreveu.
Faça clique AQUI e conheça um site que mostra várias opções de concursos e dicar para os escritores.
Uma das coisas que tentei fazer no livro foi colocar referências bacanas pra que o leitor possa não somente acompanhar uma boa história, mas também receber informação curiosa sobre coisas legais.
E numa dessas referências coloquei uma atriz que não somente é super talentosa, mas também uma amiga que gosto e admiro muito.
Assim que você tiver lido, re lido, re escrito, mudado coisas em teu texto e sinta que ele esteja pronto, chegou a hora de começar a mostrá-lo. Geralmente nesse momento dá um poco de vergonha, afinal as pessoas começarão a comentar e a meter o bedelho no teu trabalho, mas o importante é manter o sangue frio e escutar tudo o que elas têm a dizer.
Tente escolher amigos e familiares que você sabe que te dirão a verdade. Não vale de nada que as pessoas te digam somente que teu livro é maravilhoso e não façam nenhuma crítica. Depois, anote todas as dicas e leia novamente o teu texto pensando em tudo aquilo que foi dito, talvez seja uma possibilidade de encontrar coisas nele que você nunca tenha visto.
Se algum amigo te sugerir uma ideia e você gostar dela, a use sem nenhum problema. Isso não dará todo o mérito a teu amigo e o livro continuará sendo teu. Mas seria bacana colocar o nome desse amigo e de todos os que ajudaram em agradecimentos. É uma linda maneira de agradecer o carinho deles.
Dica: procure algum amigo ou até mesmo um professor bacana que possa ler teu livro e consertar os probleminhas gramaticais... por mais que a gente saiba bem o português sempre acaba passando algum probleminha, e quanto menos erros, melhor para enviá-lo a editoras, agentes literários e concursos.
Por mais triste que seja a tua história, colocar um pouco de humor, alguns personagens mais leves e divertidos, situações cômicas, ou você mesmo como narrador conseguir rir da desgraça que está acontecendo, isso pode tornar tua história muito mais gostosa de se ler.
Nessa semana perdemos um grande humorista, escritor, autor, diretor... e esse post fica como homenagem a ele e como dica a vocês: humor sempre faz bem à alma.
Impossível pensar em histórias de amor sem de alguma forma falar de outras histórias que marcaram a história do teatro e da literatura. Por isso também é importante ter referências, não somente para poder usá-las em teu texto, mas também para aprender com elas os caminhos que tua história pode percorrer.
Uma cena de um filme que fez a releitura da maior história de amor de todos os tempos. Pode existir maneira mais linda de se apaixonar? Num momento do meu livro tentei criar uma sensação parecida, em maio vocês poderão conferir.
Nada adianta você ter bons personagens, um conflito intrigante, saber escrever bonito, se você não tiver na cabeça bem claro o assunto do qual você quer falar.
É isso mesmo! O que sua história quer transmitir? Amor, denúncia, uma mensagem positiva, uma preocupação ambiental? Toda história é somente uma desculpa para comunicar algo que você tem em mente.
Você já sabe do que quer falar?
No meu livro eu decidi falar de amor e respeito... E esse dias estava navegando na web e encontrei uma música e quero dividi-la com vocês. Bjo e muito amor a todos!
Nem sempre estamos com muitas idéias para escrever. Mas existe um exercício bacana que pode te ajudar.
Todos os dias, assim que acordar, antes mesmo de tomar café da manhã, ligar o rádio, ou mesmo entrar à internet, escreva. Escreva qualquer coisa que vier à sua cabeça, escreva mesmo que não tiver nada para dizer.
Esses primeiros textos vão ser um espelho de quem você é realmente e aquilo que você realmente pensa, afinal pela manhã ainda não fomos "contaminados" pela opinião dos outros, e nem "contagiados" pela enorme quantidade de informação que recebemos todos os dias.
Acho que uma das coisas mais bacanas é quando o teu livro começa a ganhar forma. Acabei de receber uma versão da possível capa do meu livro. Estou muito feliz porque está ficando lindíssima!!!
E acho que é nesses pequenos detalhes que se percebe o quanto a Cia das Letras é uma grande editora. Tudo o que eles fazem é incrível!!!!
Assim que for confirmada como será a capa, coloco ela aqui pra vocês darem uma olhada!
Acho que ficou claro que hoje vou falar sobre o tempo, né?
Num dos posts contei que depois de muito esperar e já ter até assinado contrato com uma editora do México, fiquei sabendo que eles tinha desistido de publicar meu livro. Foi horrível!!!
Mas depois de um tempo chorando, pensando que eu era um péssimo escritor e que não valia à pena tentar que escrever era muito difícil, resolvi que não desistiria tão fácil, afinal todo escritor sempre dizia que publicar um livro é suuuuper difícil!
Com muito cuidado e medo de descobrir que meu livro era ruim, abri o arquivo do computador e comecei a lê-lo outra vez. Fazia 2 anos que meu texto estava nas mãos da editora e que eu nem o abria.
Foi engraçado, mas todo esse tempo fez com que eu pudesse ver meu texto com outros olhos. Consegui ser mjuito mais crítico comigo mesmo e ver coisas novas que antes eu não havia pensado. Até consegui aceitar a sugestão de um amigo que quando leu meu texto disse: talvez seja melhor 3 blogs e não dois.
E realmente era assim! Escrevi os três blogs e comecei a mandar o texto a editoras, agentes literárias, concursos, etc.
DICA DE HOJE: Dê tempo a seu texto! Quando terminamos de escrever uma história nossa tendência é gostar tanto daquele texto (como se fosse um filho) que não conseguimos ver seus defeitos e nem fazer mudanças nele. Mas com o tempo podemos vê-lo com outros olhos e melhorá-lo bastante!
Hoje quero falar sobre um conceito bacana e que gosto muito. Pode parecer difícil porque está em inglês, mas é super simples. Nós, desde pequenos aprendemos diversas regras. Como conviver em sociedade, todas as leis de um país, como ser educado com as outras pessoas, como tratar bem aos professores.
Tudo isso é super válido e importante, mas na hora de criar uma história, escrever um livro, fazer um desenho, ou até mesmo gravar um vídeo, uma das coisas mais importantes é ser criativo o suficiente para "fugir" um pouco das regras e encontrar soluções bacanas para o seu material.
Pensar fora da "caixa" pode ser muito útil para que você faça coisas originais e encontre mercado para o teu produto. Pense nisso!
Eu tinha prometido esse post para ontem, mas apareceu esse Maximiliano meio estranho, e roubou o meu espaço.
Vamos lá: Como construir um bom conflito?
Conflito não quer dizer briga, discussão, não. Conflito é simplesmente a dificuldade que o personagem principal tem para conseguir aquilo que deseja. Por exemplo: se ele está apaixonado por uma garota e ela tem namorado, esse é um conflito. Porque ele está com dificuldades de conseguir aquilo que tanto quer.
O conflito, para que funcione bem, tem que ter vários obstáculos. Por exemplo: se o garoto gosta da garota e ela tem um namorado, esse é um obstáculo. Mas é preciso ter outros também. Ele pode ser tímido e não ter coragem de falar com ela, ele pode também ter uma namorada, mas não está muito feliz com o namoro, ou seja, é importante inventar vários obstáculos, e assim ir resolvendo cada um deles até chegar no obstáculo mais importante e o momento da decisão: eles ficam juntos, ou não?
Mas nem sempre o conflito que pensamos inicialmente é o suficiente para manter a atenção do leitor durante todo o livro, então existem duas possibilidades. Ou você pensa um conflito maior e mais interessante, ou transforma seu texto num conto, e não num livro muito longo!
Atenção: pensar na história é muito válido, mas quando você começar a escrever muita coisa vai mudar. Porque acredite ou não, os teus personagens vão terminar fazendo suas próprias escolhas e muitas vezes elas serão diferentes das tuas.
Na segunda-feira contei como foi fácil mandar o livro pra editora mexicana e ter ele aprovado para a publicação. Assinamos contrato, mandei a nota fiscal, estava tudo em ordem. Mas eles nunca me mandavam um email dizendo qual seria a data de publicação.
Comecei a lhes mandar emails cada vez mais frequentes e eles nem me respondiam. Até que decidi telefonar. Já havia passado quase 2 anos desde que eu tinha mandado o meu texto.
Por telefone fiquei sabendo duas coisas: a diretoria da editora tinha sido toda mudada e eles já não tinham interesse em publicar o meu livro.
Crise total!!!
Fiquei muito triste e foi inevitável não questionar se o meu texto tinha valor, se eu era um bom escritor ou não, se devia desistir ou seguir à diante. Foram dois dias de muita aflição, até que aprendi uma das coisas mais importantes para a vida de um escritor: O tempo é um dos fatores principais para a qualidade de um texto.
Não entendeu nada? Prometo um próximo post falando de como o tempo pode se tornar um grande parceiro do teu trabalho.
E amanhã se preparem: Haverá uma linda surpresa no blog! Linda???
Acho que todo livro, além de contar uma história central com um bom conflito(Vamos falar sobre como construir conflitos na quinta-feira) o livro também tem que dar ao leitor momentos bacanas, informações divertidas, dicas diferentes.
Não! Eu já sei que é um livro não uma enciclopédia, mas acho que sempre dá pra colocar numa boa história algumas dicas legais, ou sugerir músicas bacanas, ou até mesmo filmes que você tenha gostado. Como? Uma das maneiras é dizendo que algum personagem tenha ido ver a exposição do seu artista preferido por exemplo, ou que tenha comprado um cd que você gosta. As possibilidades são infinitas.
E pra isso é que, se você estiver escrevendo um livro, tem que ter sempre do seu lado um caderninho! Porque a qualquer hora do dia você pode ver alguma coisa bacana, ou ler alguma matéria numa revista, ou escutar uma música que faça você se sentir bem. E teu livro pode e tem espaço para carregar todas essas coisas. Algumas, talvez no final, acabem não entrando na história, mas não custa nada anotar tudinho.
Meu livro está cheio de coisas bacanas que eu gosto e quis dividir com os leitores. E uma dessas é esse vídeo. Espero que você goste e sugiro um desfaio: alguém imagina como esse filme aparece no meu livro? Apostas abertas!
Depois de decidir falar sobre amor, de pensar sobre os personagens, de escolher a maneira como contaria minha história, o livro ficou pronto.
Na verdade era uma espécie de conto. Poucas páginas, mas eu estava muito feliz. Pedi para uma amiga revisar o espanhol, e no prazo dado pelo meu companheiro de faculdade: duas semanas, entreguei o livro e fiquei torcendo para que ele fosse escolhido.
Acho que essa é a pior parte de ser escritor: entregar seu filho (porque cada texto que você escreve acaba se tornando um filho pra você) entregá-lo e esperar a opinião, tanto das pessoas que você convive, família, amigos, como também das editoras, concursos, agentes literários.
Demorou bastante, não lembro quanto exatamente, mas com certeza mais de dois meses, e um dia, sem que eu estivesse esperando recebi um email: meu livro tinha sido aprovado e seria publicado!!!
Foi um dia mais do que feliz, parecia que eu estava sonhando, tudo ficou mais lindo, na rua as pessoas pareciam mais felizes, as flores mais cheirosas, os ônibus mais silenciosos! E eu pensava: não disseram que é difícil publicar livros? Ou eu era muito bom escritor, ou tinha muita sorte, ou tinha alguma coisa estranha naquela história...
E realmente tinha uma coisa estranha naquela história, mas num próximo post eu conto o que era!
Como definir o ser blogueiro? Eu diria que é um ser apaixonado por alguma coisa com uma grande necessidade de comunicar o que sente, o que vê, o que pensa.
Mas ter um blog significa que você é blogueiro? Acho que não. Eu tive vários blogs, mas não sei se sou tão blogueiro como um blogueiro de verdade, porque acabei desistindo dos meus blogs, acabei esquecendo deles, e o verdadeiro blogueiro vai até o fim.
Esse universo dos blogueiros sempre me seduziu e talvez por isso no meu livro, os personagens sejam blogueiros. É uma pequena homenagem que faço a quem tem a bondade de diariamente, ou semanalmente, ou mensalmente, se sentar na frente do computador e dividir com outras pessoas (muitas, poucas, talvez nenhuma) um pouco do seu conhecimento sobre certo assunto ou sua visão sobre as coisas do mundo.
Com a chegada do Twitter e os seus 140 caracteres, teve gente dizendo que os blogueiros iam desaparecer, mas muito pelo contrário, eles continuam sua batalha porque o que eles têm pra dizer precisa de muito mais espaço.
Escritores da nova era. Blogueiros. E aqui, nesse domingo fica uma homenagem a todos esses guerreiros dos teclados. Com um carinho especial ao Leo, do blog Planeta Disney, um blogueiro que há 10 anos defende sua paixão nas telas do computador.
E o Léo é um só entre tantos. Se você quiser conhecer mais blogueiros bacanas é só ir em BLOGS AMIGOS aqui no meu blog. Se você é um blogueiro, me escreva, e nos tornamos parceiros virtuais!
Vida longa aos blogueiros!!! E tomara que eles curtam os personagens blogueiros do AMOR NOS TEMPOS DO BLOG.
No post sobre PERSONAGENS falei sobre coisas que podem te ajudar a criar bons personagens. E isso tem a ver com inspiração, referências, lindos momentos...
Estou em Buenos Aires, são às 2:30hs da manhã de sábado. Acabo de chegar de um show do Paulinho Mosca. Foi incrível! Confesso que não conhecia muito a obra dele, mas que pirei no show. E ele me inspirou muito. E quero que ele também te inspire. A seguir vou colocar dois vídeos.
O primeiro é de uma música que adoro de autoria dele e que acabei de decidir que fará parte da peça de teatro que estou escrevendo no momento.
O segundo é para que você escute quando estiver naqueles momentos em que não consegue escrever nem sequer uma frase completa, e que bate o desespero... Ou quando tudo na tua vida estiver dando errado, você escuta essa canção e tudo, eu prometo, tudo ficará muito melhor!
Bom... é isso. Espero que essas duas canções deixem teu sábado mais feliz!
Eu já tinha decidido que o meu livro falaria sobre amor. Também já tinha começado a escolher a maneira como ia contar essa história. E foi então que chegou a vez de encontrar os personagens. Lembro que eu estava na cama, antes de dormir, pensando quais livros de amor que eu havia lido tinham sido marcantes.
Logo veio à minha cabeça O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA, do García Marquez, um autor colombiano. E como consequência pensei no Ariza, o personagem principal desse livro. Um romântico, apaixonado, um desses homens que não tinha medo de amar. Passional!
Pronto, estava decidido: o meu personagem principal seria um garoto, e o livro colombiano participaria de alguma maneira da minha história.
Você não leu esse livro? Ow!!! Eu super recomendo. Enquanto isso vou colocar aqui o trailler do filme que fizeram usando o livro como base. Mas que fique bem claro: o livro é muuuuuito melhor que o filme.
Um dos grandes segredos de uma boa história são os personagens. Quanto mais especial eles forem, mais situações divertidas, dramáticas, tristes, felizes, o autor vai conseguir construir.
E existe uma regra pra construir um bom personagem? NÃO! Não existe, mas eu acho que tem coisas que podem ajudar muito:
Escutar boa música Ver filmes Andar muito pela tua cidade Observar as pessoas Andar de ônibus, trem, metrô, avião Viajar Ler, óbvio! Ter muitos amigos Conversar com as pessoas no ponto de ônibus, na fila do banco, na porta do cinema Sentar em praças Conversar com velhinhos Conversar com crianças Viver de bem com a vida!!!
Parece guia de auto ajuda, né? Mas não é, hehe. O único jeito de criar um bom personagem é tendo referências bacanas, e elas estão disponíveis todos os dias, basta observar!
Dica importante: Um personagem nunca é de só um jeito. E quanto mais contraditório ele for, melhor. Mas cuidado, ele tem que ser verossímil!
Como estamos falando de personagens bacanas e hoje é o dia da mulher, faço uma homenagem a uma mulher que parece um personagem saído de um bom livro. Beijo e feliz dia caso você seja uma mulher!
Às vezes (quase sempre) essa tarefa parece quase impossível. Mas daí, basta a gente começar a olhar a vida e vai ver que o amor está em todas as partes.
Esse vídeo flagra um desses momentos mais do que especiais.
Num dos posts anteriores eu disse que o mais importante não era o assunto do livro, mas sim a maneira de abordar esse assunto. Fico pensando então quais são as maneiras possíveis e chego a estas respostas:
1a. pessoa - parece aula de português, né? Quando a professora diz que a redação vai ter que ser em primeira pessoa. E isso o que quer dizer? Quer dizer que será contado pelo próprio personagem. Ou seja, pode ser eu mesmo contando alguma coisa que aconteceu comigo, ou um personagem que eu invento contando alguma coisa que aconteceu com ele.
Dica importante: quando eu conto em primeira pessoa sempre tento pensar um motivo para que meu personagem esteja contando a história. Por exemplo, o meu livro foi escrito em primeira pessoa. São 3 personagens que contam as suas histórias através de um blog. Eles não começam a falar do nada o que aconteceu, eles estão contando o que acontece na vida deles porque eles têm um blog.
3a. pessoa - é quando contamos algo que aconteceu com uma outra pessoa. Como se nós tivéssemos visto o que aconteceu ou ficado sabendo de alguma maneira.
Dica importante 2: quando escrevo em 3a. pessoa sempre tento inventar um bom motivo que justifique o fato de eu conhecer essa história. Sei lá, eu posso ser o vizinho do personagem principal, ou posso estar contando a história do meu avô. Sempre tento encontrar uma relação entre o narrador e o personagem.
Espero que essas dicas possam te ajudar e não se esqueça: quanto mais "louquinha" for a tua história, mais divertida será!
Decidi, sem pensar muito, que meu livro falaria sobre o amor. Não precisei pensar demais porque pra mim o amor é o assunto mais importante para os adolescentes, o mais importante para os jovens, para os adultos e até para os mais idosos (por mais que tenha gente que com o tempo se esquece de amar).
E esse é um dos meus filmes preferidos e ele fala do amor de uma maneira tão linda, tão doce.
Então... amor pra você, hoje, amanhã, sempre.
Amor de todo jeito, amor de todas as formas. AMOR!
Tudo começou assim. Ou seja, tudo tudo não, mas esse livro nasceu depois de uma conversa na faculdade.
Eu estava em Buenos Aires, onde moro atualmente, fazendo um mestrado em comunicação. Conversando com um companheiro colombiano lhe contei que meu hobbie era escrever. Ele então me disse: "Estou trabalhando para uma editora mexicana e estamos procurando novos talentos. Você tem algum texto para adolescentes?"
Respondi que SIM na mesma hora. O único problema é que eu não tinha nenhum texto. Perguntei ao meu companheiro quanto tempo eu tinha para fazer as correções no meu suposto material, e ele respondeu: "2 semanas".
Ok. Fui pra casa e coloquei minha cabeça para pensar. Eu tinha duas semanas para criar uma história bacana, voltada para adolescentes e que pudesse se transformar num livro. Um pequeno detalhe: em ESPANHOL!
Mas se tem uma coisa que sempre gostei foram os desafios! E esse era um dos grandes!
Foi nesse sufoco que aprendi uma coisa fundamental: o mais importante não é aquilo que você quer contar, mas sim COMO você vai contar.
Quando comecei a quebrar a cabeça pra criar esse texto tudo o que eu pensava já tinha sido escrito, afinal, com tantos livros, é óbvio que os autores já pensaram em tudo. Foi então que resolvi desistir de ser original em relação ao assunto e me preocupar mais com a forma que o livro teria. Ou seja, descobri nesse processo de duas semanas que o que diferencia um livro do outro é a maneira como vocêfala do tema escohido.
Com esse aprendizado decidi colocar toda a minha atenção na maneira como abordaria o assunto escolhido.
E existem muitas maneiras de falar sobre um mesmo assunto? Num próximo post darei dicas sobre algumas maneiras possíveis.
Ela é estranha, loira, poderosa, diferente, exuberante... muitos adjetivos podem ser usados para descrevê-la. E por incrível que pareça ela também está na minha história.
Enquanto o livro não chega às livrarias e você ainda não pode saber o que ela está fazendo nele, dê uma olhada nesse vídeo e se divirta com essa artista incrível!
Gostou? Convide seus amigos para conhecerem o blog também!